Pois só o amor de Jesus Cristo tem a Capacidade de dar Tudo que Você precisa para Ser Feliz!!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
DEUS NÃO TEM MÃE!
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:1-3, 14)
INTRODUÇÃO
Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no ventre de Maria. [1]
Na passagem bíblica onde é relatada a criação do homem, lemos: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1:26). [grifo meu]. O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também estava presente no momento da criação.
Em Miquéias 5:2, lemos uma das profecias sobre o nascimento de Jesus Cristo, mostrando Sua eternidade: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2) [grifos meus].
A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está incluída): “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” (Cl 1:16).“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (Jo 1:3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.” (Jo 1:10). [grifos meus].
O profeta Isaías, ao narrar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Is 9:6) [grifos meus]
Interessante notarmos que as Escrituras, ao se referirem a Melquisedeque, Rei de Salém, mostram-nos que ele foi um tipo, um símbolo do Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características (humanamente falando) que o Filho de Deus possui: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.” (Hb 7:3).
O Pastor Ron Crisp nos ensina que: “Hebreus 7:3 e 15 deixam claro que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras foram um símbolo de Jesus Cristo.” [2]
Gleason Archer, por sua vez, referindo-se a Hb 7:3, diz-nos que: “O contexto esclarece que Melquisedeque entrou em cena como um tipo do Messias, o Senhor Jesus. A fim de salientar essa característica típica desse sumo sacerdote, o registro bíblico de propósito omite a menção de seu nascimento, filiação, parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve seu natal). É que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais saliente quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo como arquétipo do futuro Cristo, que derramaria bênçãos sobre o povo de Deus”. [3]
Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele é Eterno. Em Ap 1:8, vemos o próprio Jesus Cristo falando sobre Sua Eternidade e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.” Ele, também, disse: “... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo 8:58). [grifos meus].
Entretanto, em dado momento da história, Jesus Cristo também Se tornou 100% Homem, pois Ele Se fez carne, ao Se encarnar neste mundo com um corpo físico (que Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado, em virtude de Sua Ressurreição), com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27:24; Lc 23:4, 14, 47; Hb 4:15, 7:26, 9:14; 1 Pe 1:19). No evangelho segundo João, lemos: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:14). [grifos meus].
Diante disto, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14:33, 27:54; Mc 1:1; Lc 4:41; Jo 1:49, 3:18, 8:23, 58, 10:30, 11:4, 27, 20:31; 2 Co 1:19; Hb 4:14; 1 Jo 5:10; 2 Pe 1:1; Ap 2:18; etc.), a Segunda Pessoa da Tri-Unidade Divina, e 100% Homem (Mt 8:20, 9:6, 12:8, 16:28, 25:31; Lc 24:7; Jo 3:13, 6:62; At 7:56; Ap 1:13, 14:14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. As Escrituras nos revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1 Tm 3:16) [grifos meus]. [4]
Antes de passarmos adiante, cabe aqui uma observação: algumas “versões” bíblicas deturpadas trazem o pronome “Aquele”, na 1 Tm 3:16, em vez de “Deus” e trazem a palavra “origens”, em vez de “saídas”, em Mq 5:2; o que diminui, gravemente, a exatidão do texto bíblico. Portanto, o verdadeiro crente deve evitar tais versões e traduções bíblicas, adotando apenas a Almeida Corrigida Fiel, da SBTB.
OS HERÉTICOS DOGMAS CATÓLICOS
Mesmo Jesus Cristo sendo Eterno (pois Ele é DEUS), a ICAR - igreja católica apostólica romana (esta falsa religião que se autodenomina “Cristianismo”, mas não é) faz verdadeiros malabarismos com as Escrituras, criando dogmas heréticos, no decorrer de sua história, para forçar seus seguidores a crerem em tudo o que os “papas” afirmaram (e venham a afirmar), sem o direito de questionar seus ensinamentos, sob pena de serem amaldiçoados e excomungados.
Para “fundamentar” suas heresias, esta falsa religião inventa um dogma atrás do outro, tal qual uma tremenda colcha de retalhos, na tentativa (eficaz, lamentavelmente) de divinizar Maria, tornando-a uma “deusa”. Vejamos alguns desses dogmas:
a) Dogma da “Maternidade Divina”
Tal dogma foi proclamado pelo Concílio de Éfeso, em 431, segundo o qual Maria seria a "mãe de Deus" (em gregoTheotokos e em latim Mater Dei). Referido Concílio proclamou que "se alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema".
Vejamos o que nos diz James R. White, com relação ao termo grego theotokos: “Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana. Todavia, a Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi usada para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino (por conseguinte, ela é theotokos) [Nota: Portadora de Deus], mas ela mesma não produziu a divindade de seu Filho.Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. [destaques meus]. [5]
Vejamos esta outra citação, no que se refere ao Concílio de Éfeso: “Hoje, fala-se muito do concílio de Éfeso como ‘uma questão cristológica’. O que estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de mãe de Deus ou não, mas se o Filho nascido dela possuía apenas a natureza humana ou as duas naturezas: a humana e a divina. O resultado positivo foi o estabelecimento da natureza hipostática de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que cercou esse Concílio foi repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais especificamente idolatria mariana. O historiador Edward Gibbon referiu-se ao concílio de Éfeso como um ‘tumulto episcopal, que na distância de treze séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio Ecumênico’.” [destaques meus]. [6]
Alguns sites católicos, na internet, chegam ao cúmulo de alegar que tal dogma é uma “lógica irretorquível”; concluindo, desta forma, que “Maria é a mãe de Deus”, enganando os incautos católicos. E ai de quem ousar questionar tal ensinamento!
Ora, afirmar que uma mulher, um ser humano (que teve um início de existência), sendo, portanto, uma criatura, possa ser a “mãe de Deus”, que é ETERNO (sem princípio nem fim), é absurdo, herético e ilógico!
Eles confundem o fato de Maria ter sido apenas o vaso pelo qual Jesus Cristo Se encarnou e, diante disto, interpretam que ela se tornou a “mãe de Deus”. Isto é uma heresia que contradiz as próprias palavras de Maria (Lc 1:46-49; Jo 2:1-5).
A Bíblia nos relata como se deu a concepção do corpo humano de Jesus Cristo: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mt 1:18-20). [grifos meus].
Quanto à Sua humanidade, Jesus nasceu de Maria (enquanto ela ainda era virgem), sendo um Homem perfeito, por não haver herdado a natureza humana pecaminosa que todos recebem, visto que não foi concebido por José, pois, não houve relação sexual; tendo sido por obra exclusiva do Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lc 1:35). Por isto, JESUS CRISTO é o Cordeiro de Deus “imaculado e incontaminado” (1 Pe 1:19b), por não ter a mancha do pecado original: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hb 4:15). [grifos meus].
Quanto à Sua divindade, não foi o filho de José que nasceu, mas o Filho de Deus que nos foi dado: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”(Jo 3:16). [grifos meus].
Como se vê, Maria NÃO gerou a divindade de Jesus, mas, apenas Seu corpo humano! Ele sempre existiu, pois é Infinito, é Deus, é Eterno!!! Ele foi o Único que nasceu imaculado e nunca pecou (Adão e Eva foram “criados” sem pecado, depois pecaram). Só Ele é perfeito! Deus, o Pai, não tem “mãe”, muito menos “pai”.
Uma das passagens nas quais a igreja católica se “apóia” (e distorce), é a que narra o momento em que Isabel, ao ver Maria, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?” (Lc 1:41-42). [grifos meus]. Com base neste trecho grifado, esta falsa “religião” alega que Isabel teria reconhecido Maria como sendo a “mãe de Deus”.
Ora, vê-se claramente que Isabel se referia, nesta passagem, ao Messias (a Jesus Cristo) que iria nascer e não a Deus Pai. Jesus é o Cristo (Mt 16:16, 20; Lc 2:11, 26, 4:41; Jo 4:25, 42), o Salvador (Lc 1:47, 2:11; Jo 4:42; At 5:31; Fp 3:20; 2 Tm 1:10; Tt 1:4; 2 Pe 1:11, 2:20, 3:18; 1 Jo 4:14), o Senhor (Lc 2:11; Fp 3:20; 2 Pe 1:11, 2:20, 3:18), o Ungido (At 4:26-27), pelo qual os judeus tanto ansiavam. Eles não esperavam por Deus Pai (YHWH), mas pelo Messias.
Por exemplo, Davi, referindo-se ao Messias (Jesus Cristo), disse: “disse o Senhor [Deus Pai] ao meu Senhor [Deus Filho – Jesus Cristo]: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.” (Sl 110:1) [ênfases minhas]. Aqui, vemos que, tanto Deus Pai, quanto Jesus Cristo, são chamados de ‘Senhor’.
Em Apocalipse, lemos que Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que, segundo a Onisciência Divina, já estava preparado como sacrifício, desde a “fundação do mundo”: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Ap 13:8). O apóstolo João declarou: “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.” (1 Jo 4:14)
Conclui-se que Isabel, também, referia-se ao Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, de quem Maria era a mãe (humanamente falando).
É importante frisar que Maria não é “mãe de Deus” e, nem tampouco, “mãe da humanidade”. Equivocadamente, a ICAR (para tentar “justificar” suas pretensões de que Maria seja a “mãe da humanidade”) “apóia-se” na passagem bíblica onde Jesus Cristo, na cruz, pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Maria.
Note-se que Ele, inclusive, teve o cuidado de se dirigir a Maria como “mulher” e não como “mãe”, para separar as coisas: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho” (João 19:26-27). [grifo meu]. Entretanto, a ICAR diz que Maria se tornou, em virtude desta passagem bíblica, a “mãe de todos nós”.
Ora, no contexto de Jo 7:3-8, compreendemos o porquê de Jesus ter deixado Maria aos cuidados de João, e não de Seus ‘irmãos carnais’. A razão é: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.” (Jo 7:5), ao contrário dos Seus seguidores, Seus ‘irmãos espirituais’, os discípulos e apóstolos! Isto foi o cumprimento de uma profecia que dizia: “Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe”. (Sl 69:8)
Pergunta-se: Desde quando João representou “toda a humanidade” aqui? Por que não há um só relato neotestamentário de alguém chamando Maria de mãe ou lhe fazendo alguma petição, solicitando sua “intercessão” ou “mediação”?
Se há uma mulher que poderia receber o título de “mãe da humanidade” esta mulher é EVA, a primeira mulher criada, da qual todos nós somos descendentes e da qual todos nós (inclusive Maria) herdamos o pecado: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes.” (Gn 3:20) [grifos meus]. Nem por isto chamamos Eva de “Santa Eva”, nossa “mãe do céu” e nem lhe dirigimos petições!
Maria não é nossa “mãe no céu” e nunca foi “rainha”, pois nunca teve um reinado. Pelo contrário. Ela mesma se identificou como uma humilde serva do Senhor, como vimos. A única “divindade” que a Bíblia identifica com o título de“Rainha dos Céus” é um abominável ídolo pagão (um demônio) que provocou a ira de Deus contra o Seu povo: “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”. (Jr 7:18) [grifos meus]. Aliás, este demônio “Rainha dos Céus“ é quem tem aparecido pelo mundo, nas chamadas "aparições marianas". (Ver também: Jr 44:17; Sl 21:13; 47:9; 57:5; Fp 2:9-10; Ap 5:12, etc.). [7]
Maria teve várias virtudes (o que é inegável), mas que não fazem dela uma “rainha” (Jr 7:18; 1 Co 8:5-6; 1 Tm 6:14-15), nem “medianeira” (Jo 14:6; 1 Tm 2:5), nem “advogada” (1 Jo 2:1), muito menos “co-redentora” (Jo 6:37; 1 Tm 2:6), nem outros títulos inventados por Roma (pois, estes atributos são exclusivos de Jesus Cristo, conforme se vê pelos versículos bíblicos citados). [8]
Ela foi nossa abençoada irmã em Cristo, tendo sido apenas um vaso (este foi o seu ministério). Teve apenas seu ventre usado para que Jesus viesse ao mundo como Homem, para sofrer como Homem, cumprir a lei e pagar o preço pelo pecado. Tanto é que o Novo Testamento pouco fala sobre ela. Ela não é “nossa mãe”, nem "mãe da humanidade", quem dirá "mãe de Deus”!!! [9]
b) Dogma da “Imaculada Conceição”
A ICAR ensina o absurdo de que Maria foi “concebida sem pecado”, pois, somente assim, poderia ter gerado Jesus Cristo, sem pecado. Ora, como vimos, a concepção do corpo humano de Jesus Cristo deu-se por obra EXCLUSIVA do Espírito Santo (Mt 1:18-20). Maria não gerou a divindade de Jesus, pois Ele é Deus e, portanto, não tem pecado!
Na bula dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição (invenção) oficial do dogma da “Imaculada Conceição de Maria”. Em 8 de dezembro de 1854, disse Pio IX: “(...) que a doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus onipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis”.
Ora, seguindo esta “lógica irretorquível”, vejamos esta explicação: “Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o houvesse sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para que tivessem sido imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim sucessivamente, até chegar a Eva [que, por sua vez, não era imaculada]. Esta é uma conseqüência teórica que, ainda que repugne ao bom sentido, temos que admitir, se aceitamos como válidas as suposições apologéticas dos concepcionistas marianos”. [10]
Vejamos, também, esta observação do Pr. Airton Evangelista da Costa: “A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia”. [11]
Maria foi uma humilde serva do Senhor e, ao ser visitada pelo anjo Gabriel, fez questão de demonstrar isto, dizendo: “... Eis aqui a serva do Senhor...” (Lc 1:38). Sendo uma pecadora, como qualquer outro ser humano (Rm 3:23, 5:12), a mesma tem tido seu nome, ministério e papel bíblico distorcidos pela ICAR. Maria mesma destacou o fato de, por ser uma pecadora, necessitava do Salvador: “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” (Lc 1:47). Ela não é Deus (não é divina), mas, foi uma criatura humana, descendente de Adão e Eva e, conseqüentemente, pecadora: “Porque todos[inclusive Maria] pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3:23). “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos [inclusive Maria] os homens por isso que todos pecaram.”(Rm 5:12). [ênfases minhas].
Ela também fez questão de demonstrar sua baixeza, como mero ser humano contaminado pelo pecado, dizendo: “Porque atentou na baixeza de sua serva...” (Lc 1:48). Ela foi agraciada em dar à luz Jesus Cristo (graça = favor NÃO merecido): “Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.” (Lc 1:30). [grifos meus]. Como a própria palavra nos diz, favor imerecido é algo que alguém recebe sem merecer, sem ter feito nada para que tal ocorresse.
Interessante notarmos que, até hoje, as judias têm a esperança de serem escolhidas para ser a mãe do “Messias”, tendo em vista que os judeus não reconheceram o Messias, pois Jesus Cristo “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1:11).
É importante frisar que a escolha de Maria para ser a mãe humana de Jesus Cristo, não foi uma escolha aleatória feita por Deus. Maria não era alguém “sem pecado” ou superior às outras mulheres. Não foi por qualquer mérito dela, mas, foi para que se cumprissem as profecias que diziam que Jesus seria descendente do Rei Davi (2 Sm 7:12-16; 1 Cr 17:11-14; Is 11:1, 10; Mt 1:1, 9:27, 15:22, 21:9; At 13:22-23; Rm 1:3, 15:12; 2 Tm 2:8; Ap 5:5, 22:16). Tanto Maria (Lc 3:23 - o pai de Maria era “Heli”), quanto José (Mt 1:16, 20; Lc 1:27 – o pai de José era “Jacó”), eram da descendência de Davi. Sendo José o pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de Davi, era necessário que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi.
Através de Seu pai adotivo, José, descendente de Davi, Jesus tinha o direito legal ao trono de Davi, e através de Sua mãe, que, também era descendente de Davi, Ele tinha o direito hereditário natural ao trono de Davi, Seu pai (Lc 1:32). Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José: “E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. (Mateus 1:16)
No evangelho segundo Lucas, temos a descendência de Maria: “E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli”. (Lucas 3:23)
Não há aqui nenhuma contradição nessas duas genealogias. Vimos em Mateus 1:16 que José era filho de Jacó. Então, o mesmo não poderia ser, também, filho de Heli. No evangelho de Lucas, a linha genealógica mostra a descendência de Maria, que é filha de Heli e, como a mesma já estava desposada com José (= casada), este é mencionado na genealogia de Lucas e não ela. Como se percebe, a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli e não de Joaquim, conforme consta na tradição católica.
A explicação é a seguinte: “É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)". Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).” [12]
Muitos exaltam o título de “bem-aventurada”. Ora, Maria disse sim que seria chamada “bem-aventurada” (Lc 1:48); porém, isto significa simplesmente “feliz”. Até porque, ser “bem-aventurada” não é privilégio de Maria. No V.T., temos um exemplo de outra mulher “bem-aventurada”. Trata-se de Lia, esposa de Jacó: “Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada” (Gn 30:13). Maria foi bem-aventurada, assim como são aqueles mencionados pelo Senhor Jesus Cristo, no Sermão do Monte (Mt 5). Há uma passagem que mostra uma mulher exaltando Maria, equivocadamente, chamando-a “bem-aventurada”, ao que Jesus replicou, imediatamente: “... Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (Lc 11:28).
Cabe ressaltar que, quando se cumpriram os dias da purificação dela, segundo a Lei (Lv 12:2-3; Lc 2:22), Maria e José foram consagrar Jesus Cristo no templo, como era feito com todo macho “primogênito” dos casais (Lc 2:23) e Maria foi levar, também, a oferta “pelo pecado”, conforme a Lei (vide Lv 2:6, 8): “E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lc 2:24), a fim de Maria deixar de ser considerada imunda, conforme constava na Lei de Moisés.
Vejamos alguns famosos testemunhos históricos que desmentem este dogma:
• Eusébio de Cesárea (265-340): "Ninguém está isento da mancha do pecado original,nem mesmo a mãe do Redentor do mundo. Só Jesus achou-se isento da lei do pecado, mesmo tendo nascido de uma mulher sujeita ao pecado".
• Ambrósio, Doutor da Igreja e Bispo de Milão (século IV), comentando Salmos 118:"Jesus foi o único a quem os laços do pecado não venceram; nenhuma criatura concebida pelo contato do homem e da mulher foi isenta do pecado original; só foi isento Aquele que foi concebido sem esse contato e de uma virgem, por obra do Espírito Santo".
• Agostinho, Doutor da Igreja (354-430), comentando Salmos 34:3, diz: "Maria, filha de Adão, morreu por causa do pecado; e a carne do Senhor, nascida de Maria, morreu para apagar o pecado".
• Anselmo, Doutor da Igreja, Arcebispo de Canterbury (1033-1109) disse a respeito:"Mesmo sendo Imaculada a Conceição de Cristo, não obstante a mesma virgem, da qual ele nasceu, foi concebida na Iniqüidade e nasceu com o pecado original, porque ela pecou em Adão, assim como por ele todos pecaram".
• Bernardo (1140): "Só o Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo, porqueera o único santo antes da conceição; com sua exceção, aplica-se a todos os nascidos de Adão o que Alguém confessou humilde e verazmente de si: ‘Eis que eu nasci em pecado, e em pecado me concebeu minha mãe’."
• Boaventura, apesar de ser o guia dos teólogos franciscanos, escreveu o testemunho de que "todos os santos que fizeram menção deste assunto com uma só voz asseveraram que a bendita virgem foi concebida em pecado original." [13]
Apesar de todos estes importantes testemunhos históricos e as explicações bíblicas acima, os católicos consideram Maria “divina” (especial, digna de adoração, alguém que não cometeu pecados durante sua vida, etc.), em virtude dos “ensinos papais”. Isto é uma grande loucura, gerando o grave pecado da idolatria. A Bíblia nos mostra que nenhum ser humano deverá ser adorado (Atos 10:25-26, 14:14-18). O próprio Jesus Cristo nos exorta: “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:8).
c) Dogma da “Perpétua Virgindade”
A ICAR ensina aos seus fiéis que Maria não teve outros filhos, permanecendo virgem, mesmo depois de Jesus ter nascido (“virgem antes, durante e depois do parto”), o que contraria várias passagens bíblicas que mostram o contrário. Para tal afirmação, essa religião se baseia, equivocadamente, na passagem bíblica que diz: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” (Is 7:14). [grifos meus].
Ora, Jesus foi concebido (como vimos) por obra do Espírito Santo e Maria ERA sim virgem ATÉ o nascimento dEle. Isto ocorreu para se cumprir a referida profecia de Isaías. Lemos: “E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (Mt 1:24-25). [grifos meus]. Esta passagem é cristalina ao mostrar que José não “conheceu” (não teve relações sexuais com) Maria ATÉ que ela desse à luz seu filho “primogênito” (primogênito = primeiro filho). Se Jesus não tivesse sido o primeiro filho de Maria, a palavra deveria ser “único” e não “primogênito”!
O verbo CONHECER, na Bíblia, quando se refere a um casal, tem a conotação de “manter relação sexual” e não apenas “saber quem é uma pessoa”.
Maria já conhecia José (no sentido de “saber quem ele era”, assim como já conhecia outros homens, evidentemente, por “saber quem eles eram”), pois os mesmos já se encontravam comprometidos, como lemos na passagem que diz que o anjo Gabriel apareceu: “A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. (Lc 1:27) [grifos meus]. Maria ficou surpresa, pois não havia tido, até então, nenhuma relação sexual, por ser virgem (e, portanto, não teria como ter um filho) e perguntou ao anjo: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lc 1:34). [grifos meus].
Vejamos alguns outros exemplos:
“E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem”. (Gn 4:1)
“E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcanaconheceu a Ana sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.” (1Sm 1:19-20)
“Sendo, pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de roupas, porém não se aquecia... E era a moça sobremaneira formosa; e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei não a conheceu.” (1Rs 1:1, 4) [grifos meus]
Como vimos, à exceção da passagem retro (visto que Davi já era velho e, portanto, não teve relações sexuais com a moça), nas demais, é claro o significado do verbo conhecer, no sentido de relação sexual; pois, filhos foram concebidos!
Tendo em vista que Jesus foi o Filho primogênito de Maria, isto demonstra, claramente, que a mesma teve outros filhos e, portanto, o falso dogma da “Perpétua Virgindade” cai por terra.
As Escrituras confirmam este fato, mostrando que Jesus teve quatro irmãos, que foram filhos naturais/legítimos de José com Maria (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (vide: Mt 12:46-50, 13:55-56; Mc 6:3; Lc 2:7; Jo 2:12, 7:3-10; At 1:14; 1 Co 9:5; Gl 1:19). Porém, a ICAR inventou que a palavra “irmão” significa “primo”, contrariando todas as passagens bíblicas retromencionadas.
Observemos que a palavra “irmão” é usada 346 vezes no N.T. e não significa “primo” em nenhuma delas. Se a palavra “irmão”, na Bíblia, significasse “primo”, Jesus, em Lucas 8:19-21, estaria dizendo que Sua mãe e seus “primos” são aqueles que ouvem a Palavra e a cumprem. Isto não faz sentido, pois Ele quis dizer “irmãos”, porque, neste contexto, esta palavra foi usada para se referir à ‘irmandade espiritual’ e não à consangüínea! Entretanto, todas as vezes que a palavra “irmão” foi usada no N.T. para designar uma relação de família, com laços de parentesco consangüíneo, ela simplesmente significa “irmão”!
Vale lembrar que Jesus Cristo é o Filho UNIGÊNITO DE DEUS (o Único Filho que foigerado por Deus – Jo 3:16), mas é O PRIMOGÊNITO de Maria (o primeiro filho gerado por ela – Mt 1:25). Maria não é “mãe de Deus”, mas, “filha de Deus”! Ela não é “nossa mãe”, mas, é “irmã” daqueles que crêem em Jesus Cristo e também são, em virtude disto, Filhos de Deus!!!
d) DOGMA DA “ASSUNÇÃO DE MARIA”
Mais um dogma criado com o intuito de divinizar a humilde serva do Senhor, levando o incauto povo católico a cometer o abominável pecado da idolatria. Até porque, eles precisam “justificar” a adoração e as orações que são atribuídas a Maria, como se a mesma fosse “medianeira”; o que, também, é uma blasfêmia, pois a Bíblia nos ensina que: “... há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Tm 2:5).
Sobre a origem deste dogma, o Pb. Paulo Cristiano, do CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas, esclarece-nos que: “Esta crença é uma derivação do dogma da perpétua virgindade e da imaculada conceição de Maria, e marca um passo mais na tendência romanista à exaltação de Maria como objeto de culto religioso. Antes de sua definição oficial, o Papa Pio XII havia consultado todos os bispos católicos do mundo, na Carta Apostólica ‘Deiparae Virginis’, em 1 de maio de 1946, sobre a conveniência e possibilidade de declarar como dogma a crença na Assunção de Maria. A resposta do episcopado foi favorável à idéia da proclamação. E, com efeito, a 1 de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na Constituição Apostólica ‘Munificentissimus Deus’, fez o seguinte pronunciamento: ‘Nós pronunciamos, declaramos e definimos que é um dogma revelado por Deus, no qual a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi levada aos céus em corpo e alma quando terminou o curso de sua vida na terra’." [14]
Interessante notarmos que, apesar de muitos católicos pensarem que Maria foi trasladada aos céus, sem ter morrido, o dogma da “Assunção de Maria” diz que ela MORREU. Ora, se Maria foi “concebida sem pecado” (dogma da “Imaculada Conceição”), como alega a ICAR, mas foi “assunta aos céus” (dogma da “Assunção”), tendo morrido, como ocorre com qualquer descendente de Adão e Eva (Rm 3:23), como eles fazem para conciliar estes dois “dogmas” tão opostos, visto que Rm 5:12 nos ensina que a morte é conseqüência do pecado? [OBS: o Único que entregou o Seu Espírito antes de morrer, venceu a morte e ressuscitou foi JESUS CRISTO! A morte não teve poder sobre Ele, pois Ele foi o Único que nasceu sem o pecado e nunca pecou.].
Vejam como a ICAR tenta “costurar” esta colcha de retalhos, conforme consta nesta citação, retirada de um site católico:“É verdade que na Revelação a morte se apresenta como castigo do pecado. Todavia, o fato de a Igreja proclamar Maria liberta do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que Ela recebeu também a imortalidade corporal. A Mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte, dando-lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação.”
Para “justificar” as contradições de tais dogmas, o falecido “papa” João Paulo II, em audiência datada de 25/06/97, ensinou sobre o que ele chamou de “Dormição de Maria” e assim se manifestou: “O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar despercebida essa notícia aos seus contemporâneos, sem que chegasse, de alguma maneira até nós? No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. (...) Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma ’dormição’.” [destaques meus]. [15]
As heresias católicas são tantas que eles atribuem a Maria o pronome “Lhe”, em letra maiúscula, como lemos acima, tornando-a divina, o que é uma blasfêmia, pois esta forma pronominal deve ser usada apenas quando nos referimos ao Deus Triúno (o Pai, o Filho e o Espírito Santo).
ESTÃO CRIANDO O QUINTO DOGMA MARIANO
Por incrível que pareça, não satisfeita em divinizar Maria e lhe atribuir tantos títulos e honrarias, a ICAR se prepara para inventar mais um dogma. Este é ainda mais blasfemo que os anteriores.
Trata-se do dogma da “Co-redenção mariana”, como se Maria também tivesse sido cooperadora na remissão de nossos pecados. Esta falsa “religião” ainda alega que Maria é a “Mãe de Todos os povos da Terra” e que este “quinto dogma” irá fortalecer esta tese. [16]
Em um site católico, lê-se a seguinte citação herética, com relação ao título de “co-redentora”: “Desde muitos anos tenho a absoluta convicção de que, sem este último título honorífico, não está perfeito o ‘canal de Graças’, das graças necessárias para que se complete a nossa redenção.”
Ora, vejam que blasfêmia! Jesus Cristo viveu neste mundo sem pecado algum, cumpriu a Lei, sujeitou-Se à infame morte na cruz, derramando Seu precioso sangue para nos redimir e, agora, vêm dizer que somente com a invenção de um dogma católico é que se completará a nossa redenção??? Misericórdia!!!
A “justificativa” deles para darem tal título a Maria é a seguinte: “Porque, efetivamente, Maria sofreu toda a Paixão com Jesus. Misteriosamente ela viveu cada dor em seu coração, com o mesmo efeito terrificante que o Filho a sofreu no corpo e no espírito. Jamais, em toda a história do homem, em milhares de crucificações ocorridas, se viu uma Mãe que tivesse a fortaleza interior capaz de acompanhar seu filho, e de suportar tudo sem um ai, sem um grito, num caminho tão doloroso como foi o do Calvário de Jesus. Maria somente conseguiu isso, porque ela é indissoluvelmente ligada ao seu Filho Jesus, porque Ele efetivamente é Carne da carne de Maria, e é Sangue do sangue de Maria, eis aí o que leva ao Dogma da Co-redenção.”
Entretanto, se alguma pobre vítima católica (ou algum “herege protestante”, como eles gostam de chamar seus opositores) ousar questionar os ensinamentos desta seita, mostrando que são antibíblicos, eles já se antecipam com ameaças heréticas, desmerecendo as Escrituras e até chegando a CONFESSAR que a Bíblia NÃO ensina, nem legitima, seus dogmas: “Opor-se à legitimidade do título de Corredentora é implicitamente criticar João Paulo II que, mais uma vez, tem usado repetidamente o título de Corredentora. Usar a linguagem das Escrituras e dos Padres como critério de legitimar a terminologia da Igreja seria efetivamente eliminar os títulos dogmáticos marianos da Imaculada Conceição e da Assunção, bem como o termo transubstanciação e mesmo infalibilidade papal, pois nenhuma dessas verdades dogmáticas estão descritas na linguagem das Escrituras e dos Padres.” [grifos meus] [17]
Como se vê, as Escrituras não ensinam tais dogmas, pois, são todos eles frutos das mentes apóstatas dos líderes romanos!
Os absurdos da ICAR parecem não ter fim. Vejamos esta citação, que foi publicada na Revista Time:"Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg. 62-66) [18]
Vejamos que raciocínio ilógico, antibíblico e até uma afronta à razão: Segundo a “lógica” católica, pelo fato de Maria ter gerado o corpo humano do Filho de Deus, ela se tornou, por isto, a “mãe” do próprio Deus e, ao mesmo tempo, “esposa do Espírito Santo”! Ou seja: ela é esposa de Um (o Espírito Santo), mãe de Outro (Jesus Cristo) e, por isto, tornou-se a “mãe” de Deus Pai, que também é seu Criador... Alguém consegue entender isto?
E o pior é que há milhões de pessoas que acreditam nesta falácia e nem podem questioná-la, senão, serão excomungados e amaldiçoados e condenados ao “fogo do inferno”! (como se os padres tivesse poder para tal...). Será que eles crêem também que José [pai adotivo de Jesus Cristo, em Sua natureza humana] se tornou, por causa disto, o “pai adotivo de Deus”?
CONCLUSÃO
É simplesmente lastimável, em pleno século XXI, alguns iludidos (apesar de bem intencionados) ainda crerem que Maria seja a “mãe de Deus”!
Isto fere a lógica e o bom senso, além de ser antibíblico e, portanto, uma heresia. É coisa de catecismo católico, colocado nas mentes das crianças, pois estas ainda não têm discernimento e maturidade. É pura lavagem cerebral.
O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, exorta-nos que: “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gl 1:9)
Uma criatura não pode ser “mãe” do Deus Eterno. Como vimos, Maria não é divina, nem eterna. Nem tampouco, onisciente, onipresente, muito menos onipotente; pois, tais atributos são exclusivos do Deus Triúno. Afinal, não há um “Santíssimo Quarteto” no céu!
Vê-se, com certa freqüência, alguns adesivos em carros de católicos com uma herética frase, que diz: “Peça à Mãe que o Filho atende”. Os católicos pensam que Jesus Cristo é um “deus irado”, que precisa que “sua mãe” interceda junto a “ele”, pelos fiéis aqui da Terra, para obterem suas petições.
Enquanto isto, Jesus Cristo nos diz: “... tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (Jo 15:16). “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” (Jo 16:24).
Conclui-se que devemos pedir diretamente ao Pai, em nome do Filho, e o Pai poderá atender, se for da Sua vontade: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1Jo 5:14).“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (Jo 9:31). [Vide: Mt 6:10, 26:42; Lc 11:2, 22:42; Jo 9:31; At 21:14; Rm 1:10, 15:32; Ef 5:17; Fp 2:13; Hb 13:21; Tg 1:17; 1 Pe 4:2; etc.].
Porém, mesmo assim, diariamente, milhares, talvez milhões de pessoas, rezam a Maria, pedindo-lhe graças (sendo que ela não é onisciente nem medianeira). Não devemos nos esquecer que a Bíblia alerta que pedidos (rezas) feitos às imagens e ídolos, que são demônios (1 Co 10:20) são possíveis de acontecer.
Entretanto, precisamos entender que nem sempre o que dá certo é de Deus: “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus.” (Os 4:12).
Diante de tudo o que as Escrituras nos ensinam, nota-se que a “senhora” dos católicos não é a Maria da Bíblia, a humilde “serva do Senhor”, a mãe de Jesus Cristo, que foi salva pela fé nEle. Trata-se, na verdade, de um ídolo criado por sua falsa “religião”, que usurpa títulos e atributos divinos, transferindo-os para uma criatura humana, levando o povo ao terrível e abominável pecado da idolatria!
No céu, só há um Pai, o Senhor, e não uma mãe ou “senhora”: “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4:6). O próprio Jesus O chama de Pai (Lc 22:42; Jo 5:17, 30; etc.).
O ensino católico da “Paternidade Universal de Deus” é mais uma doutrina pagã e apóstata, pois, a Bíblia nos mostra que Deus só é Pai dos salvos; pois, somente são “filhos de Deus” aqueles que nasceram de novo (Jo 3:3, 5), pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo (Jo 1:12-13; Mt 5:9, 44, 45; Lc 6:35; Jo 12:36; Rm 8:14-16, 9:26; Gl 3:26, 4:5, 7; Ef 1:5,2:3, 5:1, 8; 1 Jo 3:1, 10). Os demais seres humanos são meras criaturas e não filhos e, portanto, além de não terem uma “mãe” no céu, muito menos têm um “pai”!
Para a igreja católica, a "tradição" é superior à Palavra de Deus, pois, se houver algum conflito de entendimento, deverá prevalecer a decisão dos papas!!! Aí fica fácil enganar os fiéis, não é mesmo? Ou seja, o que esses homens falíveis, apóstatas e pecadores disserem vale mais do que o que Deus disse em Sua Palavra eterna, inerrante e infalível. É só vermos as bulas papais e decisões dos "concílios" para confirmar isto.
Ora, Deus não tem “mãe”, muito menos “pai”. Porém, apesar da ICAR ensinar que “Deus tem mãe”, outra falsa religião, a dos mórmons (Mormonismo), ensina que “Deus tem pai” (que seria o “avô de Jesus”), e que este, por sua vez, possui outro pai, e, assim, sucessivamente, o que é um verdadeiro “sarapatel teológico”. [19]
Como se vê, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás, não há “fé” que justifique tanta afronta à Palavra de Deus! Por isto, a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática de todo aquele que se diz cristão; pois, caso contrário, a pessoa estará sujeita a situações grotescas como estas que acabamos de ver.
A Bíblia diz:
"À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles". (Is 8:20)
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